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Escândalo bilionário na saúde: OSS Mahatma Gandhi sob investigação por desvio de R$ 1,6 bilhão

Operação “Duas Caras” revela esquema bilionário na saúde; vereador André Bandeira condena duramente desvios que colocam vidas em risco.

Um escândalo de proporções alarmantes expôs o que pode ser um dos maiores esquemas de corrupção na saúde pública do país. A Organização Social de Saúde (OSS) Mahatma Gandhi, responsável pela gestão das UPAs Vila Cristina e Vila Sônia em Piracicaba, está no centro de uma investigação que apura o desvio de mais de R$ 1,6 bilhão em recursos destinados ao atendimento da população.

O contrato da Prefeitura de Piracicaba com a OSS Mahatma Gandhi foi firmado em 2023, durante a gestão do então prefeito Luciano Almeida, com validade de cinco anos e valor de R$ 266,3 milhões. Agora, parte dessa relação contratual está sob um manto de desconfiança, após a deflagração, nesta quinta-feira (7), de uma operação de caráter interestadual conduzida pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e pela Polícia Federal.

A operação, batizada de Duas Caras, revelou um modus operandi perturbador: empresas vinculadas ao mesmo grupo eram usadas para simular serviços por meio de notas fiscais frias e superfaturadas. Segundo o Ministério Público, a OSS mantinha um “departamento paralelo” de contabilidade para viabilizar o pagamento de propinas e benefícios ilegais, com o objetivo de expandir influência e conquistar novos contratos na área da saúde.

As consequências dessa suposta rede criminosa são estarrecedoras. Além do prejuízo bilionário, há relatos de mortes em unidades geridas pela entidade e centenas de ações trabalhistas movidas por ex-funcionários. A gravidade dos fatos levou a Justiça a determinar intervenção na OSS, bloqueio de bens, afastamento de dirigentes e prisões temporárias de envolvidos. A proibição de rescisão imediata dos contratos por 30 dias foi imposta para evitar a paralisação abrupta dos serviços e garantir os direitos dos trabalhadores.

Em Piracicaba, a Prefeitura afirmou, por meio de nota, que acompanha as ações de fiscalização e que o atendimento nas unidades não foi interrompido. Entretanto, a população — principal vítima desse possível esquema — se vê diante de uma realidade revoltante: enquanto recursos bilionários eram desviados, pacientes aguardavam atendimento, profissionais trabalhavam sob pressão, vidas eram colocadas em risco.

O caso se soma a uma longa lista de denúncias que escancaram a fragilidade da gestão terceirizada da saúde, mostrando o preço altíssimo que a população paga pela corrupção. Para o vereador André Bandeira, “é inaceitável que vidas sejam tratadas como números e que o sofrimento da população seja transformado em lucro ilícito. A saúde pública precisa ser resgatada da mão de quem a usa para enriquecimento próprio”.

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