
Falta de guardas deixa Piracicaba vulnerável: vereador cobra ação imediata
Piracicaba em alerta: quase metade da Guarda Municipal está fora das ruas e cidade fica vulnerável
A segurança de Piracicaba vive uma situação crítica. O vereador André Bandeira (PSDB) protocolou um requerimento cobrando que a Prefeitura informe, com urgência, quais medidas serão tomadas para recompor as 272 vagas abertas na Guarda Civil Municipal.
Atualmente, a corporação conta com apenas 338 agentes em atividade, quando deveria ter 610, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Isso representa um déficit de 44%, agravado porque parte dos guardas está afastada por questões médicas, em licença ou cedida a outros órgãos, deixando bairros e regiões inteiras da cidade desprotegidos.
Bandeira pede explicações sobre a previsão de concurso público, cronograma e justificativas para a falta de ações, mesmo após a Prefeitura ter gasto dinheiro público com estudos técnicos para viabilizar novas contratações. Para o vereador, a situação chegou ao limite.
“O Executivo gastou dinheiro para preparar novos concursos, mas nada foi feito. Enquanto isso, os guardas trabalham sobrecarregados e a cidade está vulnerável. Não dá mais para esperar. Ou apresentam soluções imediatas ou a segurança da população continuará comprometida”, declarou.
Segundo dados oficiais, durante o dia apenas 78 guardas realizam patrulhamento e, à noite, esse número cai para 40, o que compromete setores estratégicos como rondas preventivas, ROMU, patrulhamento escolar, pelotão rural e postos fixos.
O vereador também cobra informações sobre quantos guardas estão cedidos a outros órgãos, incluindo delegacias e até a própria Câmara Municipal, e solicita que a Prefeitura apresente um plano urgente para recompor o efetivo e garantir a segurança da população.
Além disso, Bandeira quer saber se o Executivo pretende atualizar o Estatuto da Guarda Civil Municipal e enviar um projeto de modernização à Câmara, adequando a legislação às necessidades atuais da corporação.
“Piracicaba não pode conviver com quase metade da guarda fora das ruas enquanto vidas e patrimônios estão em risco. A Prefeitura precisa assumir sua responsabilidade e agir antes que a situação se torne insustentável”, finalizou o vereador.
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