
Vereador André Bandeira cobra estrutura e planejamento para pacientes com epilepsia.
A partir de dados da Secretaria de Saúde, o parlamentar reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e atendimento humanizado na rede SUS.
A cidade de Piracicaba conta atualmente com 116 pessoas diagnosticadas com epilepsia sendo acompanhadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Este número, que pode parecer apenas uma estatística, representa vidas — crianças, jovens, adultos e idosos — que convivem diariamente com uma condição neurológica crônica que exige acompanhamento contínuo, medicação específica e, acima de tudo, sensibilidade e compromisso do poder público.
Foi pensando nessas famílias que o vereador André Bandeira, referência na defesa da inclusão e da saúde acessível em Piracicaba, protocolou no dia 13 de maio de 2025 um ofício solicitando à Secretaria Municipal de Saúde informações detalhadas sobre os pacientes com epilepsia no município. A resposta revelou um panorama silencioso, mas preocupante: pacientes com diagnóstico de epilepsia (CID G40) são acompanhados em praticamente todas as regiões da cidade — do Jupiá ao Algodoal, do Santa Terezinha ao bairro Lenheiro — com idades que variam de 5 a 87 anos.
O levantamento mostra que a epilepsia está presente em toda parte. Mas também deixa uma pergunta no ar: o que está sendo feito, de forma concreta, para garantir atendimento digno e especializado a essas pessoas?
A resposta enviada pela Secretaria apresenta um documento técnico, objetivo, organizado por unidade e faixa etária. Importante, sim. Mas, diante do cenário apresentado, é natural que surjam dúvidas: existe algum programa específico voltado a esses pacientes? Como está o acesso a neurologistas, medicamentos ou acompanhamento psicológico?
O vereador André Bandeira já estuda o envio de novos questionamentos, justamente para entender como a rede pública tem se estruturado — ou pretende se estruturar — para atender essa população com mais eficiência e acolhimento.
Enquanto isso, muitas famílias enfrentam, além das crises convulsivas, o preconceito e a sensação de invisibilidade. Em pleno 2025, ainda há casos de crianças com epilepsia sendo interpretadas como “problemáticas” em ambiente escolar, por falta de preparo e informação.
André Bandeira: uma voz firme em defesa da inclusão
Quem acompanha o trabalho de André Bandeira sabe que sua atuação vai além dos dados. Autor das principais leis municipais sobre epilepsia, como a que institui a Semana Municipal de Conscientização, e de legislações voltadas à acessibilidade e à saúde inclusiva, o vereador tem mantido o tema em pauta de forma constante e propositiva.
Para ele, fatores como os reflexos pós-pandemia podem ter contribuído para um maior número de diagnósticos e demanda por atendimento especializado. Mas o alerta é claro:
“O que importa agora é garantir estrutura, consultas especializadas, medicação e acolhimento. O cuidado precisa ser prioridade.”
Uma cidade com potencial para ser referência
A epilepsia atinge cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, são cerca de 2 milhões, sendo mais de 400 mil apenas no Estado de São Paulo. Apesar de muitos casos serem controláveis com tratamento adequado, o acesso ainda é desigual — especialmente fora das grandes capitais.
Piracicaba, com mais de 400 mil habitantes e uma rede pública de saúde consolidada, tem todas as condições de se tornar um modelo de cuidado e inclusão. Mas para isso, é necessário mais do que relatórios. É preciso planejamento, atitude e empatia.
Epilepsia: é hora de dar visibilidade ao que ainda é invisível
O mandato do vereador André Bandeira segue atento. Novas medidas legislativas e ofícios estão sendo preparados, sempre com o objetivo de fortalecer a rede de apoio a quem mais precisa.
Se você ou alguém próximo convive com epilepsia, saiba que essa luta é coletiva. Compartilhe esta matéria, converse com sua comunidade e ajude a trazer luz a um tema que, por muito tempo, ficou à margem. A construção de uma cidade mais justa e humana começa com a escuta — e continua com a ação.
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